Minha primeira Colours: Review da festa Colours x D-Edge em Caxias do Sul
.
.
A cena eletrônica do Rio Grande do Sul tem produzido excelentes DJs Produtores e Festas que não deixam nada a desejar aos melhores centros do país. Prova disso é a Colours, indicada como “Festa Destaque do Ano”, pelo “Prêmio RMC” e que no ano passado teve 16 edições.
No último sábado a Colours recebeu a versão itinerante do DEDGE. Com line up e decoração específicos para transformar o Jockey Club de Caxias do Sul num pedacinho do club paulistano, mas, claro, com a cara dos gaúchos. Além do cast do D-Edge que contou com Renato Ratier, Ney Faustini, Lookalike, Adnan Sharif, Diogo Accioly, Fran Bortolossi, Olivers e Juliano Cortiana, houve a estréia nos pampas do espanhol German Brigante, hitmaker do Tech House. Afim de trazer a experiência de como foi esta festa, convidamos o curitibano Luiz Diego Chaves, do Social Wave, para contar suas impressões da sua primeira festa em solo gaúcho.
As fotos são de Juliano Conci. Enjoy!
.
.
.
.
.
Eu sou de Curitiba e sempre tive a curiosidade de conhecer a festa Colours em Caxias do Sul. Ouvia falar dos artistas, do público e do local, enfim, já tinha uma boa impressão do evento mesmo sem nunca ter participado de um. Já na chegada da festa encontramos alguns ‘embaixadores’ da festa e a recepção não poderia ser melhor, um prazer sem igual encontrar os maiores fãs da festa que se colocam a frente para contribuir em fazer do evento ainda melhor.
.
.
.
.
Quando entramos o Jockey Clube de Caxias já estava lotado e fui com os outros para conhecer um local. Fizemos um tour pelos diferentes ambientes da festa. Primeiro conheci a área externa. Com certeza um local confortável, com deck superior e um bar grande e completo. A estrutura comporta o evento tranquilamente, e vi muita gente bonita e risadas por ali.
.
.
.
.
Logo em seguida passamos por outro bar – ao lado da pista principal – e acabamos indo direto para a pista menor. Ao chegar os pés já travaram no chão e a música falou mais alto. A pista estava um pouco vazia mas o som estava sensacional, um warm up fino, dos djs Olivers, já tinha houvido falar bem dele, pelos embaixadores, peguei uma água no terceiro bar que vi, até ai excelente 3 bares bem distribuídos, então seria fácil se servir, ao olhar para fora do ambiente me deparei com uma fila gigantesca, e isso já me bateu na cabeça, que seria uma festa animal!
Enfim fui conhecer a pista principal, e que surpresa boa, estrutura muito boa, qualidade do som, graves e médios, muito bem distribuídos, e uma iluminação que caiu como uma luva naquele ambiente, subi ao camarote e uma nova surpresa um deck com uma vista incrível, pequeno, acolhedor, aqueles ambientes que se tu curte conhecer gente (quem curte fumar então…) é só chegar e aproveitar as novas amizades.
Já no backstage, notei um local intimista e com o som impecável. Tão potente quanto o som da pista. Aliás, o som fez toda a diferença na festa. De qualquer ponto do evento notava-se o som com muita qualidade e festa boa sem um som a altura, sem dúvida, deixa a desejar, o que não foi o caso da Colours x D-Edge.
Como ainda não tinha encontrado o Fran Bortolossi e o resto da equipe da produção para alinhar uma parte do trabalho que fui fazer, fiquei com os embaixadores e como os gaúchos falaram “Vamos tomar uma bira”, fui logo “não sou bobo” Segui para a primeira pista e continuei a curtir o set de warm-up, estava tudo muito bom, extremamente bem feito, pista pequena, som bom e galera animada e feliz.
Sem me prender muito à comentários das atrações, na minha opinião, a hora que o RR decolou o seu set, com um techno agressivo e envolvente, bateu o clímax da festa, o stage pulou e vibrou com uma energia arrepiante!
Entretanto, também foi ali que percebi a “potência” da Colours, e que essa festa significa muito para o crescimento do mercado da música eletrônica no Rio Grande do Sul
Enfim resolvi minha parte do trabalho, consegui dançar, escutar um som muito bom, conhecer uma galera animada, e principalmente alucinada por música boa, não tive problemas em fila de banheiro, tinham varias opções caso um estivesse cheio, a fila das bebidas eram normais, porém haviam guichês rodando a festa toda, então era só olhar e comprar sua bebida no meio da pista,só senti falta de uma praça de alimentação a final foram 12 horas de festa, acabei saindo de fininho ás 7 da manhã satisfeito com a festa, equipe, música e qualidade, a partir daqui ficam os depoimentos e vídeos que os embaixadores me enviaram!
A Colours vai ficar na minha memória para sempre, pretendo voltar sem dúvida!
Autor:
* Luiz Diego Chaves é produtor de eventos em Curitiba, entusiasta da música eletrônica e Community Manager do Sistema Social Wave.