Laurent Garnier, o Transcedental. Um review de uma das melhores noites do Warung.
Todos esperaram ávidos pelo retorno do mestre francês ao Templo, o que nem todos imaginavam era a verdadeira experiência que os aguardava. Confira o relato de uma noite transcendental no Warung.
Texto: Marcele Carraro | Foto: Ebraim Martini | Video: Felipe Espindola
Sabe aquele Warung com clima agradável, que todos esperaram ansiosamente, e melhor, sem superlotação? Obviamente foi o cenário propício para a atmosfera que Garnier cria em suas apresentações, o inside estava perfeito para os admiradores se jogarem cada segundo em um set que iniciou às 3h30 e terminou às 8h00 com muito pesar, pois a vontade era que ele se estendesse. Antes disso o brasileiro Boghosian fez um warm-up surpreendente, fazendo jus a responsabilidade de abrir para uma lenda viva como Laurent.
Sabe aquela história de Expectativa x Realidade? No caso da noite no templo com Garnier, o meme teria que ser ao contrário, mostrando que a realidade foi muito além da expectativa. Quem já era fã, apenas presenciou qual o peso desse nome na história da música eletrônica, e quem não conhecia passou a admirá-lo.
A apresentação do Dj francês considerado um dos melhores do mundo, com 30 anos de carreira, foi um show à parte, com seu olhar que transparece entusiasmo, demonstra o que ele tem de mais admirável, seu amor pela música, e não dá para negar pois a energia emana pela pista de forma tão simples e ao mesmo tempo tão intensa, o que torna sua apresentação ainda mais mágica e digna de muitos aplausos.
Adjetivos como: Inesquecível, incomparável e mestre dominaram as redes sociais acompanhados de inúmeras manifestações de frequentadores fiéis do templo, dizendo ter sido um dos melhores, se não o melhor Warung dos últimos tempos!
Que Garnier veste a camisa do House com maestria, músicas envolventes e aquele instrumental elegante, impecável e dançante, todos sabemos,mas levando em conta que cada set para ele é uma espécie de jogo, onde a criação e a improvisação são marca registrada, ele foi do funk (sim, batidas do funk carioca) ao samba, em meio as músicas como Oxia – Dominó e produções clássicas como The Man With The Red Face, sem perder a pista por um minuto, a cada virada o público reagia de forma surpresa e comentários do tipo: “Ele realmente nasceu pra isso!”
Não é à toa que chamam ele de maestro, ele rege a pista com tanta autoridade que não há o que discutir, um artista sem rótulos, onde sua preocupação é apenas tocar um som de qualidade independente do gênero, com certeza uma experiência que todos levarão para sempre e o pensamento é o mesmo para quem presenciou: “Ainda bem que eu fui!”
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